domingo, 27 de julho de 2014


Não se preocupe morena, o nome desta doença é abstinência de amor.
Neste texto eu gostaria de ser fluente em uma língua desconhecida para que ninguém fosse capaz de decifra-lo, para que ninguém, absolutamente ninguém fosse capaz de notar toda a minha confusão interior.
Perdida dentro de mim mesma como um navio em mar aberto em uma feroz tempestade sem ninguém a guiar o leme, fora do controle, sem destino ou pontos de referencia, solto a própria sorte. Quanto azar! O que se caracteriza como fraqueza? Sou forte mas.. Quero socorro.
Chorar, falar, procurar, pedir, precisar, verbos que me assombram apenas por não querer usá-los, como se por mágica alguém fosse aparecer me abraça-se e falar 'Calma, tudo vai ficar bem.'.


Pela tela fria de computadores e celulares, por palavras soltas de forma robótica, a frieza facilmente se confunde com a força e todos parecem ser mais intocáveis do que verdadeiramente são.
Dentro de um dia, das exatas vinte e quatro horas que ele possui. Quantos te perguntam por educação como você está? Nem preciso perguntar para quantos você é sincera, egoístas demais para notar mudanças comportamentais, ocupados demais para fugir das perguntas clichês, desinteressados demais para merecer a verdade dos fatos.
Como fantasmas que nunca saem da sua vida, esses momentos surgem, me roubam algumas pessoas, me trazem musicas boas, me isolam. Me refugiar em remédios, me consolar com livros, não se preocupe eu sobreviverei.


sábado, 26 de julho de 2014

Esta folha hoje me parece tão grande sem os motivos que só você me dava para escrever, como se muito além de frases soltas estes textos contassem a nossa triste história, história de um sonho devorado pelo caus de uma distancia que venceu usando argumentos desleais, potencializando fraquezas e acrescentando vestígios de abandono.
Me falaram que o impossível esta nos olhos de quem ver, a derrota nas mãos do lutador que desistir de batalhar. Quantos guerras não foram perdidas antes mesmo de se inciarem? Quantos amores foram deixados para atrás antes da verdadeira batalha ser começar? Se despediu sem se quer notar a tamanha ausência que deixaria, sumiu sem rastros deixar impedindo qualquer tentativa inusitada de esclarecimento, era apenas mais uma tentativa, apenas um desejo de que você não desistisse, de que lutasse. Era pra valer a pena os esforço!

Nunca foram sobre mim, nunca interessaram a mais ninguém, só a você.


Cause now again I've found so far down
Away fron the sun that shines into the darkest place
I'm so far down away from the sun again
Away from the sun again




- 3 Doors Down -


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Moço, demonstre certo esforço
Não acredite no suposto
E me tenha com atenção
Traga no bolso doses extras de carinho, amor e atenção
Para embebedarmos a nós mesmo
Consigo me imaginar em um daqueles filmes europeus de época onde todo mundo se vestia bem, falava de um jeito engraçado e soltavam risadas contidas. Vejo as cores e a paz em todas as cenas, a leveza por trás das musicas nas cenas ao ar livre, chego a sentir o cheiro trazido pelo ar que passar pelas plantações, a veracidade de amores que duravam por que existiam e existiam pela intensidade absurda de emoções ocultadas nos costumes de toda uma sociedade, sem aventuras casuais e momentâneas, amores reais com a simplicidade de dias chuvosos acompanhados de uma xícara de chá no fim da tarde e boa leitura.
Amores literários quase que inimagináveis, amores  sem grandes alardes.