domingo, 27 de julho de 2014

Neste texto eu gostaria de ser fluente em uma língua desconhecida para que ninguém fosse capaz de decifra-lo, para que ninguém, absolutamente ninguém fosse capaz de notar toda a minha confusão interior.
Perdida dentro de mim mesma como um navio em mar aberto em uma feroz tempestade sem ninguém a guiar o leme, fora do controle, sem destino ou pontos de referencia, solto a própria sorte. Quanto azar! O que se caracteriza como fraqueza? Sou forte mas.. Quero socorro.
Chorar, falar, procurar, pedir, precisar, verbos que me assombram apenas por não querer usá-los, como se por mágica alguém fosse aparecer me abraça-se e falar 'Calma, tudo vai ficar bem.'.


Pela tela fria de computadores e celulares, por palavras soltas de forma robótica, a frieza facilmente se confunde com a força e todos parecem ser mais intocáveis do que verdadeiramente são.
Dentro de um dia, das exatas vinte e quatro horas que ele possui. Quantos te perguntam por educação como você está? Nem preciso perguntar para quantos você é sincera, egoístas demais para notar mudanças comportamentais, ocupados demais para fugir das perguntas clichês, desinteressados demais para merecer a verdade dos fatos.
Como fantasmas que nunca saem da sua vida, esses momentos surgem, me roubam algumas pessoas, me trazem musicas boas, me isolam. Me refugiar em remédios, me consolar com livros, não se preocupe eu sobreviverei.


Nenhum comentário:

Postar um comentário